sábado, 24 de novembro de 2018

PROGRAMA SHOW DE PIADAS DO DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2018


Você perdeu o programa Show de Piadas do dia 24 de Novembro de 2018? Então é só fazer o download e ouvir no seu computador ou transferi-lo para um Pen-Drive e em seguida ouvir no carro.Se por acaso você não quiser fazer o download do programa, poderá apenas ouvir no player do site Zippyshare. Para isso é só clicar da mesma forma.Caso queira ouvir o programa online, é só clicar no player abaixo.(Triangulo branco, dentro do círculo amarelo).

sábado, 17 de novembro de 2018

PROGRAMA SHOW DE PIADAS DO DIA 17 DE NOVEMBRO DE 2018



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POETA LINO SAPO

Quem é? Poeta Lino Sapo!


Andrelino da Silva ou simplesmente Lino Sapo nasceu em 06 de janeiro de 1981, numa escola abandonada

 no distrito de Cachoeira do Sapo/ Riachuelo/RN. Cresceu no mesmo povoado e estudou na mesma escola

 que nasceu, só que agora reformada e em atividade. Filho de família de retirantes era o segundo filho do
 casal, Aderson e Damiana, que tiveram um total de cinco.
Lino Sapo teve seu primeiro contato com o cordel na infância quando balançava seu pai em uma rede,
 o único letrado, enquanto ele lia em voz alta. As histórias do cordel faziam a sua imaginação viajar
naquelas aventuras com dragões, cangaceiros e princesas. Quando tinha apenas oito anos seu pai o
 abandonou junto com toda família e foi embora levando consigo o único leitor da família com a
única forma de lazer. Tendo percebido a situação crítica e inconformado com a perda do pai
 também leitor, Lino Sapo entra na escola com o objetivo de aprender a ler para ler os livros de
 cordéis deixado pelo mesmo. Aprendeu logo a ler e de repente assumiu a posição de leitor da família.

Após os cordéis veio as revistas de Tex e logo mais já tava envolvido com a literatura nacional
 se debruçando em Machado de Assis, Lima Barreto, Euclides da Cunha. Depois de muita leitura
 desenvolveu a aptidão de escrever, geralmente cartas de amor, nunca entregues, como forma de
 confidenciar as tristezas causadas pela discriminação social sofrida por ser pobre e negro. Ainda
 na adolescência se envolveu com o teatro, quadrilhas matutas e junto com outros jovens da cidade
fundaram o grupo de jovens PLUJET ( Paz, Liberdade, União, Juventude, Educação e Trabalho).
 À frente do grupo começou a escrever a história de Cachoeira do Sapo por conta própria. Terminou
 os estudos aos 17 anos e infelizmente por falta de oportunidade permaneceu na sua terra trabalhando
 no mais diversos trabalhos, entre eles: fazer carvão, bater tijolos, brocar mato, vender dindin, picolé.

No ano 2000 passou um ano no exército brasileiro onde muito aprendeu sobre a vida, infelizmente não
 enganjou o que era seu sonho e retornou para sua pequena cachoeira.
No ano de 2003, teve a segunda mudança em sua vida, foi contratado como servente de pedreiro
 para trabalhar numa construtora na cidade de Natal, saindo assim de Cachoeira. A construção acontecia
 dentro do campus universitário da UFRN. Lá, vendo todo aquele universo, fez seu plano de
 entrar como aluno na universidade. No ano de 2005, passou no concurso para Agente de Saúde na
 sua comunidade e no mesmo ano passou no vestibular da UFRN para o curso de Biblioteconomia
e também ganhou uma bolsa do Prouni para cursar história na UNP, mas não pode ficar com
a bolsa por já ter outro vínculo, mesmo assim, custeou seu curso de história com o dinheiro que
ganhava e cursou os dois ao mesmo tempo.

Como trabalhava em Cachoeira do Sapo que ficava à 95 km de distância de Natal, isso causou mais
 dificuldades, pelo fato de não haver transportes no horário, sendo assim, Lino Sapo começou
 a ir de carona e nesse percurso somou 367 caronas durante sua formação. No ano de 2009,
 terminou ambos os cursos e mais uma vez prestou vestibular e voltou a estudar, dessa vez,
 letras língua portuguesa na UFRN. No ano de 2011, lançou seu primeiro livro, Inês, fábula que
 remonta a origem do nome do seu lugar. No ano de 2012, passou no concurso para bibliotecário
da UEPB e começou a residir na Paraíba na cidade de Araruna.

No ano de 2015, lançou o livro conhecendo os nomes das cidades do Rio Grande do Norte em
um conto, gestado na residência universitária da UFRN, local que ganhou a alcunha de Lino Sapo
 por ser da Cachoeira do Sapo. No ano de 2016, lançou a coleção caçuá de versos: uma safra de
 rima no lombo da vida, composta por vinte cordéis dividido em 10 livros. Atualmente é editor
 pessoa física, poeta, bibliotecário, escritor e militante da cultura popular.

Atua de forma apaixonada em eventos voltado a cultura popular principalmente a referente à
poesia de cordel, a qual, tanto expõe e declama, como também ministra oficinas. Recentemente
 tornou-se apresentador do encontro de sanfoneiros realizado anualmente pela pró reitoria de
 cultura 
 da UEPB e também ministrante de palestra motivacional, essa, por nome, Do caos à ordem:
como sobreviver sendo ninguém, onde conta toda trajetória simples, desde a infância aos dias
 atuais, descrevendo a importância da leitura e da poesia em sua vida, por isso ilustra sua
 palestra com muita poesia tentando ajudar as pessoas a acreditarem um pouco mais em si.

Lino Sapo tem percorrido com isso escolas, institutos federais, universidades e por último o
 Exército Brasileiro. Sempre preocupado com as questões sociais e educacionais do país, isso
 o fez apresentar à câmara municipal de Pedra Preta/RN e de Riachuelo/RN, uma proposta de
 projeto lei que para cada criança nascida no município um livro fosse comprado, dedicado à
criança e incluído no acervo da biblioteca municipal. Em Pedra Preta esse livro seria um cordel.

Devido seu relevante trabalho prestado à cultura popular, devido seu relevante trabalho
prestado à cultura popular, principalmente a literatura de cordel, tomou posse na academia de
 cordel do vale do Paraíba, assumindo a cadeira 40 de patrono Firmino Teixeira. Lino Sapo
 é isso, o próprio se define como um brocoió amatutado lá das brenhas do sertão, o mesmo
sertão que usa como cenário para sua poesia. Seu lema é, sou sempre a solução, nunca o problema,
e assim vai de versos em versos fazendo um mundo diferente e melhor.

Enviado pelo próprio poeta, à pedido de Cícero Lajes
Lembrete: nesse ano de 2018, o Poeta Lino Sapo receberá o título de Cidadão Lajense, indicação
 do professor Canindé Rocha ao vereador Cabeleira.
Foto: Gideão Fernandes

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

PRESIDENTES DO BRASIL


Manuel Deodoro da Fonseca, nasceu em Alagoas da Lagoa do Sul em 5 de agosto de 1827  e faleceu no  Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892) foi um militar e político brasileiro, primeiro presidente do Brasil e uma das figuras centrais da Proclamação da República no país.
Vice Presidente:
Floriano Peixoto (Apenas em 1891)


Floriano Vieira Peixoto nasceu em Riacho Grande, em IpiocaMaceió, em 30 de abril de 1839 e faleceu em  Barra Mansa, em 29 de junho de 1895. Foi um militar e político brasileiro, primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, cujo governo abrange a maior parte do período da história brasileira conhecido como República da Espada.
Vice Presidente:
"Não Houve"


Prudente José de Moraes Barros nasceu em Itu - SP4 de outubro de 1841  e faleceu em  Piracicaba SP,  em 3 de dezembro de 1902).Foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e terceiro presidente do Brasil, tendo sido o primeiro civil a assumir o cargo e o primeiro presidente por eleição direta.
Vice Presidente:
Manuel Vitorino

Para saber mais sobre os Presidentes do Brasil, Clique Aqui e Aqui





Clique na seta branca para assistir o vídeo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

PROGRAMA SHOW DE PIADAS DO DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2018


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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

AQUECIMENTO GLOBAL DO PLANETA

ARY GUAPIRAMA GANHA CERTIFICADO DE DOAÇÃO DE OBRAS

FOTO CLICADA NA BIBLIOTECA DE JOAQUIM TÁVORA
JUNTO COM O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, SR FLÁVIO LUÍS RIBEIRO  AO RECEBER O CERTIFICADO DE DOAÇÃO DE BEM HISTÓRICO.
PARA MUSEU FERROVIARIO AFFONSO CAMARGO  DA CIDADE DE JOAQUIM TÁVORA. PR
 - EM 07 NOV 2018


terça-feira, 6 de novembro de 2018

PLANTAS ARY GUAPIRAMA













CAPAS DE CORDÉIS DE LINO SAPO

Lino sapo é um poeta potiguar, nascido em cachoeira do sapo-RN. Fascinado pela cultura nordestina já tem 25 cordéis escritos e mais de 50 pequenos poemas com estrutura de cordel. No ano de 2016 lançou a coleção caçuá de versos: uma safra de rima no lombo da vida, composta por 20 cordéis em dez livros. Lino também palestra e ministra oficina de cordéis.











sábado, 3 de novembro de 2018

PROGRAMA SHOW DE PIADAS DO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2018


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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A HISTÓRIA DO SIMCA CHAMBORD

Simca Chambord

Simca Chambord foi o nome de um automóvel produzido pela Simca francesa entre 1958 e 1961, desenvolvido a partir do Simca Versailles. Tal como este, imitava os automóveis americanos da época. Foi o primeiro automóvel de luxo a ser construído no Brasil sob licença, desde 1959 até 1967. O Chambord também marcou uma época por ser o veículo usado pelo ator Carlos Miranda, protagonista da popular série de TV O Vigilante Rodoviário.



Carlos Miranda - O Vigilante Rodoviário

Apesar de sua boa aparência, a primeira versão do Chambord tinha o desempenho comprometido pelo motor Aquilon, um V8 fraco de válvulas no bloco, herança da Ford francesa, o que lhe valeu o apelido jocoso de "O Belo Antônio" (bonito, mas impotente). Em 1964 sua carroceria foi reformulada e recebe o motor Tufão de 100 hp.

O Simca Présidence foi a versão luxuosa do Simca Chambord. Tinha calotas raiadas (tipo as do Maserati 250F), pneu estepe atrás do porta-malas, cores exclusivas e bancos de couro. Recebeu em 1965 o motor V8 do Tufão, de 110 hp e, no final de 1966, o motor V8 Emi-Sul de 140 hp.

Simca Chambord é o nome de uma canção da banda brasileira Camisa de Vênus, que fazia uma homenagem ao veículo.(by Wikipedia)


A HISTÓRIA DA SIMCA DO BRASIL


A Simca do Brasil S.A. foi fundada em 5 de Maio de 1958 em Belo Horizonte estado de Minas Gerais, o terreno foi inclusive oferecido pelo o ex-governador mineiro Magalhães Pinto e as obras de terraplanagem iniciadas  mas devido a problemas com logística, comunicação (naquele temo os interurbanos eram feitos com o auxilio das telefonista)   e proximidade com dois dos maiores mercados consumidores (naquele temo os interurbanos eram feitos com o auxilio das telefonista) do pais resolveu abrir a sua fabrica no município de São Bernardo do Campo em São Paulo.

O seu nome era Sociedade Anônima Industrial de Motores, Caminhões e Automóveis a Simca do Brasil ou (Société Industrielle de Mécanique et de Carrosserie Automobile) empresa de origem francesa chegou ao Brasil através de um acordo com o presidente Juscelino Kubitschek que naquela época corria o mundo buscando empresas interessadas em investir no Brasil.

O modelo básico produzido pela empresa a partir de 1959 foi o Simca Chambord, inspirado no Simca Vedette Chambord francês. A empresa teve como grande desafio a falta de fornecedores e mão de obra qualificada.

O primeiro Chambord a sair da linha de produção foi oficialmente entregue ao presidente Juscelino Kubitschek no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

A empresa teve muitos problemas operacionais ligados à qualidade e nacionalização de seus veículos seu apelido era Maestro, “um conserto (com “s”) a cada esquina” que apenas foi contornado quando a matriz francesa enviou um engenheiro para resolver os problemas.

No auge da produção (1964-1965), a empresa chegou a ter 2.300 funcionários na sua fábrica de São Bernardo do Campo. Nessa fábrica foram produzidos quase 51.000 unidades entre Chambord , Simca Alvorada uma versão popular , Simca Présidence, a versão luxuosa do Simca Chambord, o Jangada (versão perua) e o Sinca Profissional com um acabamento ainda mais pobre do que o do Alvorada, com estofamento de plástico, portas revestidas de papelão pintado, sem tampa no porta-luvas e sequer uma abertura no painel para encaixar um rádio para atender ao desejo do governo brasileiro de vender automóveis “populares” financiados através da Caixa Econômica Federal.

Em 1963 a Chrysler detinha o controle acionário da marca e formava assim a base para suas operações europeias. Em 1965, começaram a circular boatos que a Chrysler americana, proprietária da Simca francesa iria assumir o comando da filial brasileira, o que acabou ocorrendo no segundo semestre de 1966. Durante alguns meses, a marca Simca foi mantida, mas, a partir de agosto de 1967, a Chrysler do Brasil apresentou ao mercado os Esplanada e Regente (em abril de 1968) com carroceria desenhada no Brasil e era , a última tentativa de afirmação da Simca do Brasil que sofria com a concorrência do Aero-Willys  e o Ford Galaxie , os carros saiam com a plaqueta de identificação: “Fabricado pela Chrysler do Brasil”, ao mesmo tempo que o governo brasileiro aprovava o investimento de 50,2 milhões de dólares para a produção de caminhões Dodge e o início do projeto de desenvolvimento e fabricação dos automóveis Dodge Dart com motor V-8. A partir desse momento a Simca do Brasil deixou de existir e assim, nascia a Chrysler do Brasil S/A Indústria e Comércio.

O esplanada ja produzido pela Chrysler.
 Em 1970 a Simca desaparecia como empresa, tornando-se a Chrysler France, mas seu nome ainda seria aplicado aos carros por mais alguns anos. Hoje a marca Simca pertence ao grupo PSA, detentor da Peugeot e da Citroën.

Os automóveis Simca marcaram época, seu apelido era “os carros rabo de peixe” devido ao estilo americano.

Fonte texto aqui

A HISTÓRIA DO DKW-VEMAGUET


Essas são as duas últimas unidades produzidas: um Belcar e uma Vemaguet, que apagaram as luzes da fábrica DKW-Vemag

Uma curiosidade de São Paulo que passa despercebida por parte dos nosso cidadãos fica por conta da história automobilística do nosso país. E a nossa querida cidade possui uma importância fundamental para a indústria que conhecemos hoje.

Foi no bairro do Ipiranga, em uma área de 87.114 m², que foi instalada a fábrica da Vemag S/A – Veículos e Máquinas Agrícolas. Fundada em 1955 (e instalando sua unidade fabril em 1956) essa empresa foi a responsável por lançar a perua DKW Vemag, uma cópia do modelo alemão DKW fabricado pelo grupo Auto Union. Seu lema era: “BRASILEIROS PRODUZINDO VEÍCULOS PARA O BRASIL”, fato que se mostraria verdadeiro até o fechamento da DKW.

 A empresa começara suas atividades em 1945, ainda como Distribuidora de Automóveis Studebaker, sendo a responsável por montar e distribuir veículos das marcas Studebaker, Massey Harris, Scania Vabis, Kenworths e Ferguson.


Visando conquistar uma faixa maior do mercado, a Vemag conseguiu se tornar acionista de várias firmas que representava, como a Massey Fergusson, que fazia tratores, e a Scania Vabis, a grande fabricante de caminhões.

No ano de 1958, após algum tempo sem novidades, a empresa lançou o Belcar, o primeiro automóvel da chamada linha “Vemaguet”. Na sequência, dessa vez na unidade fabril de Brasília, veio o “Candango”, jipe batizado em homenagem aos nordestinos, mas que não atingiu o sucesso esperado. Vale dizer que, até 1959, os Vemag eram equipados com um motor de três cilindros e de dois tempos e, esses modelos, foram os únicos carros do gênero fabricados no Brasil.



A marca ainda seria pioneira em outro sentido: seus veículos foram os primeiros carros brasileiros a receber a chamada sincronização nas quatro marchas, no ano de 1960. Os carros da linha Vemag consumiam entre 8,3 e 9,1 quilômetros por litro e chegavam à velocidade máxima de 122km/h. A Vemaguet, mais pesada e, por isso, menos rápida, tinha um acelerador de dois estágios.

Em 1964 a fábrica lançou uma nova série que era conhecida por “1001”. Novas maçanetas, novo sistema de abertura de portas, painel estofado, revestimento de porta-malas e outras modificações caracterizavam a nova linha.

No ano seguinte, a linha Vemag passou por alterações. A empresa lançou a série Rio, em homenagem ao IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro. Além de outras modificações, os limpadores de para-brisa passaram a ficar no lado direito do motorista, melhorando a visibilidade.

A absorção do grupo Auto Union (compreendendo as marcas Audi e DKW) pela Volkswagen, em 1965, só trouxe consequência para o Brasil em 1967, quando a Volkswagen brasileira assumiu o controle da Vemag e suspendeu definitivamente a produção dos veículos daquela fábrica. Estima-se que, no ano em que encerrou as atividades, a empresa tinha cerca de 3.500 funcionários.


PS: Para os curiosos o nome DKW apareceu em 1916 quando J.S. Rasmussen construiu um carro a vapor. Daí o nome Dampf Kraft Wagen (DKW) ou Carro de Propulsão a Vapor.

J.S. Rasmussen o pai dos DKWs

Fonte Texto aqui

A HISTÓRIA DO AERO WILLYS

Aero Willys 1968

A Willys nasceu em 1907, com a compra da Overland Automobile Company - sediada em Indianópolis, Indiana, nos Estados Unidos - por John North Willys. O novo empresário conseguiu reequilibrar as contas da empresa e com melhorias de produção, houve uma mudança de nome: passou a se chamar Willys Overland Company.
Surgia então seu primeiro automóvel, um pequeno quatro-cilindros. Em 1909 lançava outros dois carros, ambos de seis cilindros e grandes dimensões. Mas, a crise por que passou nos anos 20 fez com que a Willys Corporation adquirisse um terço da ações da Willys Overland Company. Em 1929, John North Willys deixava a companhia e o mundo automobilístico.


No início da década de 30 a empresa era afetada também pela crise mundial. Sua produção resumia-se a apenas um modelo, chamado de 77, que conseguiu dar fôlego à Willys até o início da Segunda Guerra Mundial. Em 1940 era apresentado o General Purpose Vehicle, veículo para uso geral, destinado às forças armadas do exército norte-americano.

Anos depois do fim da Segunda Guerra, em 1948, Clyde Paton e Phil Wright davam início ao projeto daquilo que seria o futuro Aero-Willys. Paton tentou antes vender seu projeto para a Nash e a Packard, mas ambas recusaram e mais tarde ele o ofereceu para a Willys, sendo aceito. O projeto do Aero teve início em 1950 -- a denominação devia-se a sua estrutura monobloco, comparada aos mais modernos aviões a jato, que recebiam a denominação de aero frame.

Em 1952 eram apresentados ao público norte-americano os modelos Lark, Wing, Ace e Eagle. Podiam ser equipados com motores de quatro e seis cilindros, carrocerias de duas ou quatro portas, vidros traseiros panorâmicos ou não, versões cupê com ou sem colunas centrais.

No ano seguinte a Willys Motor Company entrava em grave crise financeira, sendo obrigada a se tornar subsidiária da Kaiser-Frazer Corp., do grupo Kaiser Industries. Com a fusão, os modelos Aero passavam por mudanças de mecânica: ofereciam opcionalmente motores Kaiser, câmbio automático Hydramatic e direção assistida - itens que, infelizmente, nunca chegariam aos modelos feitos no Brasil.

Mas de ano em ano as vendas vinham caindo. O consumidor norte-americano gosta de automóveis grandes e para os padrões locais o Aero era considerado compacto. Os modelos foram fabricados até 1955, quando estavam reduzidos aos modelos Custom de quatro portas e Bermuda de duas portas. Durante os três anos em que foram produzidos, foram feitos 92.046 Aeros.


A Willys no Brasil

A Willys Overland do Brasil S.A. foi fundada em 26 de abril de 1952, em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Iniciou atividades em 1954 com a montagem do Jeep Willys,ersal. Esse modelo logo se destacou por sua robustez e valentia. Em 31 de janeiro de 1958 era produzido o primeiro motor a gasolina para carros de passeio.

Em 1960, com quatro anos de existência, a industria automobilística nacional ainda contava com poucos modelos. O Aero-Willys brasileiro foi apresentado em 25 de março de 1960, com índice de nacionalização de 85,3%. Era muito parecido aos modelos Aero Wing norte-americanos, mas trazia alguns detalhes dos modelos Custom, como a grade dianteira, lanternas e frisos. Um sedã de quatro portas que possuía características inovadoras para o mercado brasileiro, como o perfil aerodinâmico, cofre do motor e porta-malas mais baixos que os pára-lamas e grande área envidraçada.

No interior era possível levar seis ocupantes com relativo conforto. O motor era o mesmo usado no Jeep Universal, um seis-cilindros em linha de 2,6 litros, que desenvolvia 90 cv a 4.000 rpm; o câmbio tinha três marchas. Para 1962, os Aeros recebiam alterações como rodas e calotas, frisos laterais, painel estofado, cores e detalhes interiores.

Em setembro daquele ano era apresentado o Aero-Willys 2600 modelo 63: totalmente redesenhado por estilistas brasileiros, foi mostrado ao público com sucesso no III Salão do Automóvel, em São Paulo. Sua estrutura era a mesma do modelo anterior, mas com carroceria inteiramente nova. O motor era o seis-cilindros, agora alimentado por dois carburadores acoplados a um novo coletor de admissão, o que elevou sua potência para 110 cv a 4.400 rpm. No interior o painel revestido de madeira jacarandá trazia três mostradores de funções acopladas, acendedor de cigarros dentro do cinzeiro e limpador de pára-brisa elétrico.

A Willys sabia que o ponto alto do desenho do Aero era sua traseira e, nos modelos 65, os desenhistas resolveram encompridá-la. Inverteram a posição das lanternas e a tampa do porta-malas recebeu outro estilo, seguindo o desenho reto da carroceria. Entre itens mecânicos, foram aperfeiçoados os freios, com a colocação de tambores mais leves, a suspensão dianteira e o câmbio, de quatro marchas sincronizadas.

Ainda em 1965, para disputar o mercado de carros de luxo, a Willys decidiu criar uma versão mais sofisticada. O novo carro foi lançado em 1966 e batizado de Itamaraty, uma alusão ao palácio homônimo sediado em Brasília. As mudanças estéticas davam aparência mais agradável ao carro: nova grade dianteira, lanternas, sobre-aros cromados nas rodas. No interior trazia bancos revestidos de couro, rádio com dois alto-falantes, luzes de leitura e painel revestido de jacarandá maciço. Já na linha 1966 a Willys fazia mudanças na parte mecânica, como pistões autotérmicos, anéis de menor altura e novas buchas nos mancais do motor, além da utilização de alternador no lugar do dínamo.

No segundo ano de produção do Itamaraty, 1967, surgia quase um novo carro: o motor 3000, com 3,0 litros e alimentado por um carburador de corpo duplo, desenvolvia 132 cv a 4.400 rpm, o que melhorava muito o desempenho do automóvel. Para celebrar as modificações mecânicas, a grade foi novamente modificada, as lanternas traseiras passaram a ser totalmente utilizadas com seis lâmpadas, os pneus eram agora 7.35 - 15 e os frisos externos vinham redesenhados.

Ocupando a quarta posição na fabricação de veículos, a Willys começava a despertar interesse em outras marcas. Ainda em 1967 a Ford adquiria o controle majoritário das ações da Willys Overland. Com a absorção da empresa, em 1969 a razão social era alterada para Ford-Willys do Brasil S.A. E nesse ano a influência da Ford começava a ser sentida nos produtos Willys: Aero e Itamaraty recebiam motores mais potentes, com 130 e 140 cv, na ordem.

Esteticamente não foram feitas grandes modificações - o Aero mantinha a frente inalterada, ganhando novos freios e estofamento. O Itamaraty perdia o painel de jacarandá, que passava a vir com imitação em plástico. E sofrendo concorrência interna com a chegada do Galaxie, as vendas dos modelos começavam a declinar ano a ano, apesar das reduções de preço feitas pela Ford.

A despedida do Aero e de sua versão de luxo deu-se em 1971. Durante os 19 anos de produção, foram feitos 99.621 Aero-Willys e 17.216 Itamaratys - o motor de 3,0 litros, porém, seria usado dois anos depois no Maverick. Com o fim dos dois modelos, desapareciam dois ícones dos primeiros anos da indústria automobilística brasileira.
John North Willys

Texto fonte aqui