quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A HISTÓRIA DO SIMCA CHAMBORD

Simca Chambord

Simca Chambord foi o nome de um automóvel produzido pela Simca francesa entre 1958 e 1961, desenvolvido a partir do Simca Versailles. Tal como este, imitava os automóveis americanos da época. Foi o primeiro automóvel de luxo a ser construído no Brasil sob licença, desde 1959 até 1967. O Chambord também marcou uma época por ser o veículo usado pelo ator Carlos Miranda, protagonista da popular série de TV O Vigilante Rodoviário.



Carlos Miranda - O Vigilante Rodoviário

Apesar de sua boa aparência, a primeira versão do Chambord tinha o desempenho comprometido pelo motor Aquilon, um V8 fraco de válvulas no bloco, herança da Ford francesa, o que lhe valeu o apelido jocoso de "O Belo Antônio" (bonito, mas impotente). Em 1964 sua carroceria foi reformulada e recebe o motor Tufão de 100 hp.

O Simca Présidence foi a versão luxuosa do Simca Chambord. Tinha calotas raiadas (tipo as do Maserati 250F), pneu estepe atrás do porta-malas, cores exclusivas e bancos de couro. Recebeu em 1965 o motor V8 do Tufão, de 110 hp e, no final de 1966, o motor V8 Emi-Sul de 140 hp.

Simca Chambord é o nome de uma canção da banda brasileira Camisa de Vênus, que fazia uma homenagem ao veículo.(by Wikipedia)


A HISTÓRIA DA SIMCA DO BRASIL


A Simca do Brasil S.A. foi fundada em 5 de Maio de 1958 em Belo Horizonte estado de Minas Gerais, o terreno foi inclusive oferecido pelo o ex-governador mineiro Magalhães Pinto e as obras de terraplanagem iniciadas  mas devido a problemas com logística, comunicação (naquele temo os interurbanos eram feitos com o auxilio das telefonista)   e proximidade com dois dos maiores mercados consumidores (naquele temo os interurbanos eram feitos com o auxilio das telefonista) do pais resolveu abrir a sua fabrica no município de São Bernardo do Campo em São Paulo.

O seu nome era Sociedade Anônima Industrial de Motores, Caminhões e Automóveis a Simca do Brasil ou (Société Industrielle de Mécanique et de Carrosserie Automobile) empresa de origem francesa chegou ao Brasil através de um acordo com o presidente Juscelino Kubitschek que naquela época corria o mundo buscando empresas interessadas em investir no Brasil.

O modelo básico produzido pela empresa a partir de 1959 foi o Simca Chambord, inspirado no Simca Vedette Chambord francês. A empresa teve como grande desafio a falta de fornecedores e mão de obra qualificada.

O primeiro Chambord a sair da linha de produção foi oficialmente entregue ao presidente Juscelino Kubitschek no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

A empresa teve muitos problemas operacionais ligados à qualidade e nacionalização de seus veículos seu apelido era Maestro, “um conserto (com “s”) a cada esquina” que apenas foi contornado quando a matriz francesa enviou um engenheiro para resolver os problemas.

No auge da produção (1964-1965), a empresa chegou a ter 2.300 funcionários na sua fábrica de São Bernardo do Campo. Nessa fábrica foram produzidos quase 51.000 unidades entre Chambord , Simca Alvorada uma versão popular , Simca Présidence, a versão luxuosa do Simca Chambord, o Jangada (versão perua) e o Sinca Profissional com um acabamento ainda mais pobre do que o do Alvorada, com estofamento de plástico, portas revestidas de papelão pintado, sem tampa no porta-luvas e sequer uma abertura no painel para encaixar um rádio para atender ao desejo do governo brasileiro de vender automóveis “populares” financiados através da Caixa Econômica Federal.

Em 1963 a Chrysler detinha o controle acionário da marca e formava assim a base para suas operações europeias. Em 1965, começaram a circular boatos que a Chrysler americana, proprietária da Simca francesa iria assumir o comando da filial brasileira, o que acabou ocorrendo no segundo semestre de 1966. Durante alguns meses, a marca Simca foi mantida, mas, a partir de agosto de 1967, a Chrysler do Brasil apresentou ao mercado os Esplanada e Regente (em abril de 1968) com carroceria desenhada no Brasil e era , a última tentativa de afirmação da Simca do Brasil que sofria com a concorrência do Aero-Willys  e o Ford Galaxie , os carros saiam com a plaqueta de identificação: “Fabricado pela Chrysler do Brasil”, ao mesmo tempo que o governo brasileiro aprovava o investimento de 50,2 milhões de dólares para a produção de caminhões Dodge e o início do projeto de desenvolvimento e fabricação dos automóveis Dodge Dart com motor V-8. A partir desse momento a Simca do Brasil deixou de existir e assim, nascia a Chrysler do Brasil S/A Indústria e Comércio.

O esplanada ja produzido pela Chrysler.
 Em 1970 a Simca desaparecia como empresa, tornando-se a Chrysler France, mas seu nome ainda seria aplicado aos carros por mais alguns anos. Hoje a marca Simca pertence ao grupo PSA, detentor da Peugeot e da Citroën.

Os automóveis Simca marcaram época, seu apelido era “os carros rabo de peixe” devido ao estilo americano.

Fonte texto aqui

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